Assim como eu exitem muitas pessoas que tem medo de se arriscar e pior regam todos os dias, como se ele fosse alguma plantinha, para que ele não saia de você.
O medo é tão complicado de se falar, porque depende muito de quem o tem. Veja bem... "Cientistas" transformam drogas em remédio e "cientistas" transformam drogas em veneno... Entendeu? O fato do medo ser muito dependioso não muda o título do homem que o carregue, mas sua forma de vê-lo, ou ver o mundo.
O medo é essencial ao homem, porque acima de tudo o conserva vivo. Mas conservar o medo?
Nessa altura eu já me perdi do que eu queria dizer...
Eu queria poder as vezes me desequilibrar, mas eu tenho medo de fugir dos princípios que adotei para mim.
Eu queria conseguir te dizer que não acredito no que você me diz, mas eu tenho medo de como será minha vida amanhã se eu não tiver você aqui.
Eu queria poder te seduzir e leva-lo ao desvaneio, mas eu tenho medo da dor que irá sentir quando eu partir.
Eu queria conseguir viver o amor livre, mas tenho medo de me machucar.
Eu queria muitas vezes não saber de nada, mas tenho medo de não está a altura para servir a "Mãe Natureza"
Perceba que o medo pode nos fazer bem, por nos retirar de empreitas arriscadas, mas nos faz mal também por nos manter numa conjutura melancólica presa ao nosso egoismo.
A solução todos nós sabemos... Mas vale a pena lembrar que é bom reorganizar as ideias da gente, posicionando cada desilusão, cada sonho, cada pretexto sempre acordado com princípios que regem o nosso ser, dosar a dor não com o assombro que o medo construiu, mas os olhos de alguém que quer destruir muros em si...
Bem Vindo Setembro!